Crise política leva mais de 900 moçambicanos a buscarem abrigo no Eswatini

 



Novecentos e onze moçambicanos estão refugiados no reino de Eswatini desde Novembro do ano passado devido à crise pós-eleitoral no país. De acordo com as autoridades daquele país, houve registo de muitas entradas nos últimos dois dias do ano. 


Foi através de um comunicado que o Governo do reino de Eswatini fez soar o alarme. Desde Novembro do ano passado vários moçambicanos entraram naquele país vizinho à procura de refúgio devido à crise pós-eleitoral no país, marcada por protestos. 


De acordo com o documento, em Novembro, a média de entrada de moçambicanos era de 23 pessoas por dia. O cenário mudou de 15 a 29 de Dezembro, período em que o número subiu, tendo sido registada a entrada de 399 moçambicanos.  


Falando na NewSRoom África, uma televisão sul-africana, o porta-voz do Governo de Eswatini, explicou que o número subiu.


Apesar desse fluxo, as autoridades governamentais daquele país continuam a receber solicitações de mais pessoas que pretendem garantir um asilo no acampamento. O Governo de Eswatini, através do Ministério de Interior, garante que continuará comprometido em defender a dignidade humana, criando melhores condições para os refugiados moçambicanos.


 “O número, na última semana, foi de mais de 300 pessoas. Ele cresceu durante a semana e hoje estamos a falar de 950 pessoas que chegaram, que foram registadas pelo Ministério do Interior, o Departamento de Refugiados, e foram registadas com a polícia e os soldados que estão cuidando das nossas fronteiras. Em termos daqueles que entraram no país e não estão registados porque alguns, nós entendemos que entraram no país, mas ainda estão à procura de oportunidades para se ligar com as nossas agências na terra ou com o Alto Comissariado em Eswatini”, explicou.

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