
Através dos advogados Jaime Sunda e Salvador Nkamate, a CTA anunciou nesta sexta-feira (02), em Maputo, o conselho directivo da CTA da agremiação recebeu no dia 23 de Abril, um despacho com o registo número 17/25, em que a Câmara de Comércio de Moçambique é requerente.
Sobre o processo em alusão recaiu o seguinte despacho: “O Tribunal Judicial do Distrito Municipal Kampfumo decide decretar a providência cautelar de suspensão de deliberações sociais, suspendendo a eficácia da deliberação do CTA do dia 17 de Abril de 2017, relativo à aplicação das sanções disciplinares a Câmara de Comércio e seu representante Álvaro Massingue”.
Segundo os advogados da CTA, no dia 29 de Abril de 2025 veio o mesmo Tribunal Judicial do Distrito Municipal de Kampfumo a notificar a agremiação de um outro despacho com a data de 28 de Abril de 2025, que alterou a indicação da Deliberação, referindo-se a suspensão de eficácia da deliberação do Conselho Directivo da CTA do dia 17 de Abril de 2017 no que se refere a aplicação das sanções disciplinares a requerente e ao seu representante.

Reagindo aos despachos, os advogados da maior entidade patronal do País entendem que as três decisões judiciais foram “proferidas com uma anormalidade de expedição sem que a CTA tivesse sido dada a oportunidade de defesa”.
“Essas medidas tomadas mormente a constante do último despacho não consta dos períodos formulados pela requerente da providência cautelar constantes do seu requerimento inicial”, apontou o advogado Jaime Sunda, sublinhando “as alterações das decisões judiciais nos termos acima enunciados colocam em causa o princípio da certeza e segurança jurídica que em termos gerais está conexionada a elementos objectivos da ordem jurídica e da garantia de estabilidade jurídica”.
“As decisões proferidas pelo tribunal agridem a legalidade. A CTA já tomou diligências judiciais adequadas que no seu entender visam repor a legalidade, o respeito pelo estatuto e os regulamentos válidos”, acrescentou o advogado.
Refira-se que está prevista na próxima segunda-feira (05) uma audição ao CTA, no Tribunal Judicial do Distrito Municipal de Kampfumo.
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