
Dhlakama é amplamente reconhecido pelo papel determinante na transição do país para o multipartidarismo, com a assinatura do Acordo Geral de Paz em 1992, que pôs fim a uma prolongada guerra civil. A partir de então, trocou as armas pelo diálogo, tornando-se uma voz firme em defesa da paz e da justiça.
A ocasião serviu também para a RENAMO criticar o que considera serem graves retrocessos democráticos nos últimos anos, destacando as eleições de 2023 e os protestos de 2024, duramente reprimidos. Segundo o partido, centenas de jovens terão perdido a vida nessas manifestações, descritos como “mártires da democracia, que caíram de pé, com bandeiras e esperança no coração”.
A liderança actual da RENAMO, chefiada por Ossufo Momade, reafirmou o compromisso com os ideais de Dhlakama, exigindo respeito pela Constituição, descentralização efectiva e justiça para as vítimas da repressão. “Dhlakama não morreu, ele vive em cada um de nós que acreditamos num Moçambique melhor”, conclui a nota, com um apelo à união e à continuidade da luta pacífica pela liberdade.
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