Uma equipa de reforço foi enviada ao local numa tentativa de resolver a situação pacificamente. A persistência da agressividade por parte dos mineradores ilegais levou o agente da PRM a disparar dois tiros de advertência para o alto.
Os mineiros ilegais, reforçados por outro grupo escondido atrás da vegetação, atacou o pessoal de segurança com pedras.
Ao tentar recuar, o pessoal de segurança foi confrontado por um outro grupo de mineiros ilegais armados com catanas e picaretas. Num acto de autodefesa, o agente da PRM efectuou disparos, resultando em dois mineiros ilegais feridos.
Foi prestada assistência médica e ambos foram considerados inconscientes. Foram prontamente transferidos para o Hospital Rural de Montepuez, onde um foi declarado morto e o outro foi submetido a tratamento.
O mineiro ilegal falecido foi identificado como um homem de 36 anos, natural de Nacaroa-Nampula e residente em Nsewe. O mineiro ilegal ferido ainda não foi identificado, uma vez que continua a receber tratamento.
Foi relatado que Airos Samuel Tolecha (também conhecido como «Boica»), um mineiro ilegal conhecido por coagir indivíduos — incluindo menores — a realizar mineração ilegal na concessão da MRM, estava presente e liderou o grupo, incentivando a agressão que causou morte e ferimentos. Boica, que liderou inúmeras incursões hostis na MRM, foi preso em várias ocasiões, mas conseguiu fugir pouco tempo depois.
O Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC), o comandante da esquadra da PRM em Namanhumbir e o Comando Distrital da PRM em Montepuez foram notificados.
A MRM leva a cabo actividades de comunicação contínuas para alertar para os perigos da exploração mineira ilegal, sensibilizando as comunidades vizinhas (onde os mineiros ilegais muitas vezes se abrigam temporariamente) para os perigos da exploração mineira ilegal, a fim de dissuadir os indivíduos de se colocarem a si próprios e aos outros em risco.
Este incidente foi levado à atenção das autoridades, tanto a nível provincial como nacional, na esperança de que sejam tomadas medidas mais proactivas contra aqueles que financiam, facilitam e encorajam o comércio ilegal de rubis moçambicanos, prejudicando Moçambique e o seu povo devido à perda de vidas e privação das tão necessárias receitas fiscais provenientes dos recursos minerais de Moçambique.
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