O Banco Mundial aprova 350 milhões dólares para Projecto Hidroeléctrico no Maláui

 

Banco Mundial (BM) aprovou uma doação de 350 milhões de dólares da Associação Internacional de Desenvolvimento, para apoiar o Projecto de Armazenamento Hidroeléctrico de Mpatamanga (Mpatamanga Hydropower Storage Project/MHSP) no Malawi, uma usina que poderá fornecer mais de 1500 gigawatts de energia ao ano.

A disponibilizaco do valor está sujeito a mobilização de recursos. Essa energia adicional vai ajudar a fornecer electricidade para mais de um milhão de novas residências no país e criar milhares de oportunidades de emprego.

“O MHSP é uma das principais prioridades do nosso Governo, pois é a opção de menor custo para atender à nossa crescente demanda por energia e atingir nossas metas de acesso”, disse Ibrahim Matola, Ministro da Energia, citado numa nota do BM. “Uma vez operacional, este projecto ajudará a impulsionar a segurança energética de longo prazo e apoiará um crescimento económico duradouro e inclusivo. O acesso à energia é fundamental para reduzir a pobreza, fomentar o crescimento económico e atrair investimentos privados.”

O MHSP foi desenvolvido em conjunto pelo Governo do Maláui e pela Corporação Financeira Internacional (parte do Grupo Banco Mundial) como uma parceria público-privada (PPP) com um custo total previsto de mais de 1,5 bilhão de dólares, incluindo custos de financiamento durante a construção.

O MHSP é um dos vários grandes projectos de energia no Malawi apoiados pelo Grupo Banco Mundial, reflectindo o forte compromisso da instituição em apoiar este sector como um importante facilitador do crescimento e desenvolvimento económico. Outros investimentos importantes incluem o Projecto de Restauração de Energia de Emergência, focado na reabilitação da usina hidroeléctrica de Kapichira, o Projecto de Interconexão Regional Moçambique-Malawi e o projecto recentemente aprovado, Acelerando a Transformação do Acesso à Energia Sustentável e Limpa (ASCENT), no Malawi, para melhorar as conexões de electricidade de última milha para a população malauiana.

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