OS Médicos Residentes do HCM ameaçam interromper o trabalho extraordinário a partir do dia 01 de junho por falta de remuneração

É mais uma dor de cabeça para gestores do Ministério da Saúde (MISAU) que já administram a greve dos profissionais de saúde há mais de dois meses. Desta vez, são os Médicos Residentes do Hospital Central de Maputo (HCM) que por meio de uma carta dirigida ao Diretor-Geral daquela Instituição, Mouzinho Saide, anunciaram a interrupção do trabalho extraordinário por falta de remuneração.

 No documento recebido na nossa redacção e datado de 22 de Maio, os Médicos Residentes do HCM afirmaram que retomaram com o trabalho extraordinário depois das 15h30min nos dias úteis assim como nos feriados e fins de semana, desde 01 de Agosto de 2024, após um período de paralisação de três meses (Maio, Junho e Julho de 2024) como um voto de confiança dado pela Direção-Geral do HCM, depois que a mesma confirmou que a desgastante situação de não-pagamento das horas extras estaria definitivamente superada.


Entretanto, referem os Médicos Residentes que “após inúmeras reuniões, o que se verifica é que não está sendo feito o pagamento da forma previamente acordada, existindo ainda dívidas de 2024 (Janeiro a Abril e Agosto a Dezembro) e os cinco meses de 2025. Esta situação tem nos levado a um acentuado desgaste físico, emocional bem como financeiro devido aos custos com as deslocações para execução das referidas actividades, afectando a qualidade de vida dos residentes e dos seus dependentes.”


“Este posicionamento da DG do HCM constitui um verdadeiro retrocesso em relação ao acordado em reuniões anteriores entre as partes nas quais se exortava que os médicos residentes dessem um voto de confiança à mesma para a resolução dos problemas concernentes ao processo de pagamento das horas extras”, referem os lesados.

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