Numa publicação feita na noite de sábado, na sua página do Facebook, acompanhado de um vídeo, a UEM anunciou a realização de uma cerimónia de outorga do Título Honorífico de Doutor Honoris Causa, a título póstumo, ao primeiro Presidente da República. O evento terá lugar amanhã, sexta-feira, 20 de Junho de 2025, em Maputo, cinco dias antes da celebração dos 50 anos da independência nacional.
No vídeo, de um minuto e seis segundos, a UEM diz que Samora Machel acreditava numa educação transformadora, numa governação moral e participativa e numa cidadania que começa com a verdade. Acrescenta que Machel fez da educação a sua arma e da liberdade a sua missão. A nota não clarifica em que área Samora Machel será homenageado.Samora Moisés Machel, que proclamou a independência nacional, a 25 de Junho de 1975, no Estádio da Machava, município da Matola, província de Maputo, será o quarto Chefe de Estado moçambicano a ser homenageado pela UEM, sendo o primeiro a título póstumo. Machel perdeu a vida a 19 de Outubro de 1986, num acidente aéreo, ocorrido em Mbuzini, na vizinha África do Sul.
O primeiro homenageado foi Joaquim Chissano, que em 2004 recebeu o título de Doutor Honoris Causa em Ciências Sociais, em reconhecimento do seu trabalho político e diplomático. Em 2014, foi a vez de Armando Emílio Guebuza receber o título de Doutor Honoris Causa na especialidade da Economia do Desenvolvimento, em reconhecimento do seu trabalho em prol do desenvolvimento económico e social do país.
Já em 2022, a UEM atribuiu aquele título a Filipe Nyusi, em reconhecimento ao seu trabalho na área de Conservação da Biodiversidade e Mudanças Climáticas. De acordo com a UEM, o reconhecimento prendeu-se ao exercício do Chefe de Estado na luta pela implementação de medidas de conservação da biodiversidade e na mitigação dos efeitos das mudanças climáticas.
Sublinhar que Joaquim Alberto Chissano, Armando Emílio Guebuza e Filipe Jacinto Nyusi receberam o título de Doutor Honoris Causa em pleno exercício das funções de Presidente da República, facto que levantou questionamentos do seu mérito.Em comunicado, a ARENE fundamenta a queda dos preços com o facto de o mercado a nível internacional estar a registar “nos últimos meses uma redução dos preços do barril que contribuem para a formação do Preço Base dos produtos petrolíferos em Moçambique”.
Exemplificou que, em Maio último, o preço do Brent atingiu o valor de 60,23 USD/BBL, valor mais baixo dos últimos meses. Este marco, explica a fonte, foi influenciado por receios de recessão global e redução da procura de energia como consequência da política tarifária comercial anunciada pelos Estados Unidos da América, aumento da produção dos países fornecedores de petróleo e decisão da Arábia Saudita de reduzir os preços de venda oficiais.
“Estes factores, aliados à conjuntura interna e os elementos económicos e financeiros que contribuem para a formação de preços de venda a serem praticados no território nacional, conforme previsto no quadro regulatório legal, apontaram para o registo de redução de preços, destacando-se o gasóleo com a redução de 6,91 Meticais por litro”, lê-se no comunicado.
A ARENE garante que continuará a monitorar a situação dos preços no mercado nacional e internacional e as principais variáveis que impactam no processo do cálculo dos preços destes produtos. Alerta, porém, que devido às tensões no Médio-Oriente, há previsões de instabilidade dos preços de Brent.
Essa é a segunda vez que a ARENE reduz os preços de combustíveis líquidos em 2025, com a excepção do gás de cozinha. A primeira vez foi a 19 de Fevereiro, período em que a redução variou de 0.42 Meticais (que se verificou na Gasolina) a 16.47 Meticais (registado no preço de Petróleo de iluminação).
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