Segundo as autoridades policiais, o grupo de fugitivos apreendia a droga no alto-mar e depois distribuía para que mesma fosse revendida em diferentes cantos da província, entretanto, sucede que numa operação relâmpago, os revendedores convencidos de que nada lhes aconteceria porque os proprietários da droga eram “grandes chefes” no distrito acabaram caindo nas mãos do Serviço Nacional de Investigação Criminal (SERNIC) em Nampula.
“Nas investigações que realizamos e durante a recolha de depoimentos das vítimas, alguns alegam que foram entregues a droga por membros da PRM afectos ao Posto administrativo de Lunga e outros terão recebido com um comandante da marinha junto da polícia marítima. Temos aqui detidos alguns funcionários do Conselho Municipal do distrito de Monapo e um funcionário dedicado ao licenciamento de embarcações de pesca. Todos eles são confessos que teriam comprado a droga com o referido agente no valor de 650 mil Meticais e poderia ser vendida a posterior num valor de 170 mil Meticais por cada embalagem”, revelou a Porta-voz do SERNIC em Nampula, Enina Tsinine.
Reagindo, a Porta-voz da PRM em Nampula, Rosa Chaúque disse que estão trabalhando para apurar o nível de envolvimento dos dois agentes da corporação foragidos, tendo sido implicados no tráfico de drogas recentemente apreendida em Lunga, no distrito de Mossuril. Chaúque afirmou que caso seja comprovado o seu envolvimento dos referidos agentes serão responsabilizados criminal e individualmente porque a PRM não compactua com actos de género.
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