O grupo, que, habitualmente, chega ao país com as mercadorias como se de bagagem “normal” se tratasse, vê-se agora obrigado a remeter a carga ao Terminal de Cargas para pagar as taxas aduaneiras e desalfandegar os produtos.
“Como é que a carga vai para o Terminal de Cargas se eu não estou a importar nada para lá” questionou Vânia Chaúque, notando o risco de falta de compensação m caso de desaparecimento da carga.
“Há mercadoria que chegou na semana passada, e as pessoas ainda não conseguiram tirar de lá, porque os valores que estão a ser bem cobrados ninguém está a conseguir pagar” disse.

“Por exemplo, pagamos 60 mil meticais, mas recebemos uma factura de cinco mil meticais” disse Aíssa, uma das empreendedoras. Questiona-se o destino do remanscente 55 mil meticais. Ela lamentou o facto de ter sido retida por duas horas a sua chegada da França por conta de cinco perfumes para ofertar seus filhos. “Fui obrigada a ter de pagar isso”.
As empreendedoras dizem ser descabido a aplicação dessas imposições dado que o país está a recuperar-se das manifestações pós-eleitorais, durante as quais “muitas de nós, perdeu tudo”.
As mulheres empreendedoras dizem que já estão em linhas de diálogo para saber qual é a tabela fixa que se aplica às cargas dos passageiros.
Mas para já “eles dizem que é porque estamos a estragar o tapete rolante e as carrinhas” disse Vânia Chaúque.
Elas sugerem, por outro lado, a criação de uma plataforma online para flexibilizar o processo evitando a sua retenção no Terminal de Cargas.
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